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Campanha da Fraternidade - Outubro de 2020

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O dia 12 de outubro é sempre muito especial. Para os católicos, há a celebração da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Mas a movimentação deste feriado nacional fica mesmo por conta das crianças, ansiosas por presentes e carinho. 
No ano em que a Campanha da Fraternidade reflete, discute e projeta no país a valorização à vida, a Revista A Palavra direciona seu olhar para um outro contexto no mês de outubro: as crianças em vulnerabilidade social que, por terem seus direitos violados, foram destituídas (de forma temporária ou permanente) de suas famílias.
Em Brusque, desde 2006, o Lar Sagrada Família assume essa missão do acolhimento para crianças entre zero e 12 anos. No local, não falta suporte médico, psicológico e pedagógico, de acordo com a necessidade. Porém, o que é distribuído sem moderação são doses gigantes de encorajamento, valorização pessoal e, claro, muito amor.
“A criança só chega até aqui em últimos casos. Quando o juiz não encontra nenhuma alternativa, ele faz o encaminhamento para a institucionalização. No Lar, ela permanece o tempo que for necessário, até o retorno à família ou adoção”, comenta a administradora da entidade, Silvana Cestari dos Santos.

Ano atípico
Diferente da maioria das instituições, o Lar Sagrada Família permaneceu em atividade durante todos os meses de pandemia. Pela primeira vez em sua história, foi necessário adotar medidas de restrição e os voluntários, que costumeiramente contribuem no reforço escolar, deixaram de vir.
“As crianças também não estão indo para a escola e a própria equipe técnica assumiu esta atribuição. Não podemos fechar as portar porque elas necessitam de ajuda, acolhimento e proteção”, afirma Silvana. 
De acordo com a administradora do Lar Sagrada Família, nem toda a prestação de serviço no local é voluntária e a instituição atravessa um momento delicado, especialmente porque os projetos que captam recursos para a manutenção foram cancelados em decorrência da Covid-19. 
“Todos temos o direito à vida, o direito de viver bem e dignamente. Cristo quer isso para nós. Então, quando as crianças deixam o Lar, procuramos mostrar que elas podem construir um futuro melhor e isso acontece quando se mantém no caminho correto”, pontua Silvana. 

 
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