Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Na última semana, a Comunidade São João Batista, no bairro Bateas, celebrou o dia do padroeiro, com tríduo preparatório, missa solene e festividades. No sábado, 9 de julho, a celebração foi presidida pelo padre Rodrigo Fernando Tascheck, e concelebrada pelo padre Rudinei Willers.“Foi excelente o resultado do evento. As demais comunidades prestigiaram nosso tríduo e foi possível ver a alegria do reencontro no rosto das pessoas. Depois de dois anos de pandemia, estamos nos reestruturando, através da catequese e dos grupos de oração. Recentemente, também investimos em um novo ostensório e na reforma da igreja. Por isso, os valores angariados com a festa servirão para estes pagamentos”, conta o coordenador da comunidade, Marcos Bozio.
Homilia A homilia da missa de sábado foi uma catequese sobre elementos da vida e da história de São João Batista. Por mais de 10 minutos, padre Rodrigo falou sobre a importância do padroeiro que, na liturgia, integra o trio que tem a data de nascimento celebrada, ao lado de Jesus (25 de dezembro) e de Maria (8 de setembro). “Todos os anos, nós comemoramos o dia do nosso aniversário. Mas, na liturgia, é o contrário: comemoramos a vida dos santos por sua Páscoa, ou seja, a passagem deste mundo para a eternidade. Hoje, 9 de julho, por exemplo, celebramos Santa Paulina, pois é o dia em que ela entrou no reino dos céus. Na liturgia, nós temos apenas três nascimentos solenes: de Jesus, de Maria e de João Batista”, explica padre Rodrigo.Segundo ele, isso só é possível porque, na anunciação do anjo Gabriel à Nossa Senhora, é feita referência sobre sua prima, Isabel, tida como estéril, já no sexto mês de gestação. “Jesus nasceu no dia 25 de dezembro e, João Batista, seis meses antes, em 24 de junho, pois é ele quem prepara o caminho para o Senhor”, afirma o sacerdote.Padre Rodrigo esclarece que celebrar a natividade do padroeiro é importante, também, pela forma como São João Batista foi concebido, já na velhice de seus pais, Zacarias e Isabel. “Quando o anjo aparece para Zacarias no templo, há dúvidas em seu coração. E Deus deixou ele mudo durante nove meses. Só no dia da apresentação do menino no templo, quando é confirmado seu nome como João, é que Zacarias volta a falar e, imediatamente, começa a louvar a Deus. Inclusive nós, padres, proclamamos o louvor de Zacarias todos os dias, em nossa oração pela manhã”, comenta padre Rodrigo. Outra característica que sustenta a celebração de natividade e de martírio de São João Batista é a missão que ele assume na história da salvação. “Ele era mais conhecido do que Jesus, pela sua pregação, pelo batismo e pela conversão. E é ele quem aponta para Cristo, do qual não se julga digno nem de desatar as sandálias. É desejo de São João Batista que Jesus cresça e que ele diminua. Nosso padroeiro nos incentiva a preparar o caminho para o Senhor, através da mudança de vida, reclamando menos, agradecendo mais e rezando em família”, orienta.
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Na última semana, a Comunidade São João Batista, no bairro Bateas, celebrou o dia do padroeiro, com tríduo preparatório, missa solene e festividades. No sábado, 9 de julho, a celebração foi presidida pelo padre Rodrigo Fernando Tascheck, e concelebrada pelo padre Rudinei Willers.
“Foi excelente o resultado do evento. As demais comunidades prestigiaram nosso tríduo e foi possível ver a alegria do reencontro no rosto das pessoas. Depois de dois anos de pandemia, estamos nos reestruturando, através da catequese e dos grupos de oração. Recentemente, também investimos em um novo ostensório e na reforma da igreja. Por isso, os valores angariados com a festa servirão para estes pagamentos”, conta o coordenador da comunidade, Marcos Bozio.
Homilia
A homilia da missa de sábado foi uma catequese sobre elementos da vida e da história de São João Batista. Por mais de 10 minutos, padre Rodrigo falou sobre a importância do padroeiro que, na liturgia, integra o trio que tem a data de nascimento celebrada, ao lado de Jesus (25 de dezembro) e de Maria (8 de setembro).
“Todos os anos, nós comemoramos o dia do nosso aniversário. Mas, na liturgia, é o contrário: comemoramos a vida dos santos por sua Páscoa, ou seja, a passagem deste mundo para a eternidade. Hoje, 9 de julho, por exemplo, celebramos Santa Paulina, pois é o dia em que ela entrou no reino dos céus. Na liturgia, nós temos apenas três nascimentos solenes: de Jesus, de Maria e de João Batista”, explica padre Rodrigo.
Segundo ele, isso só é possível porque, na anunciação do anjo Gabriel à Nossa Senhora, é feita referência sobre sua prima, Isabel, tida como estéril, já no sexto mês de gestação. “Jesus nasceu no dia 25 de dezembro e, João Batista, seis meses antes, em 24 de junho, pois é ele quem prepara o caminho para o Senhor”, afirma o sacerdote.
Padre Rodrigo esclarece que celebrar a natividade do padroeiro é importante, também, pela forma como São João Batista foi concebido, já na velhice de seus pais, Zacarias e Isabel. “Quando o anjo aparece para Zacarias no templo, há dúvidas em seu coração. E Deus deixou ele mudo durante nove meses. Só no dia da apresentação do menino no templo, quando é confirmado seu nome como João, é que Zacarias volta a falar e, imediatamente, começa a louvar a Deus. Inclusive nós, padres, proclamamos o louvor de Zacarias todos os dias, em nossa oração pela manhã”, comenta padre Rodrigo.
Outra característica que sustenta a celebração de natividade e de martírio de São João Batista é a missão que ele assume na história da salvação. “Ele era mais conhecido do que Jesus, pela sua pregação, pelo batismo e pela conversão. E é ele quem aponta para Cristo, do qual não se julga digno nem de desatar as sandálias. É desejo de São João Batista que Jesus cresça e que ele diminua. Nosso padroeiro nos incentiva a preparar o caminho para o Senhor, através da mudança de vida, reclamando menos, agradecendo mais e rezando em família”, orienta.
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