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Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa

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Hoje, 15 de junho, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. A data foi instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e representa um símbolo de luta pela garantia de direitos, assistência integral à saúde e qualidade de vida das pessoas acima de 60 anos. 
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, 28 milhões de brasileiros se enquadravam neste grupo, representando 13% da população do país. A projeção é que, em 2025, esse número se eleve para 32 milhões de pessoas e, até 2050, represente 23% da população no Brasil. 
Há seis anos, a Paróquia São Luís Gonzaga conta com a atuação da Pastoral da Pessoa Idosa, presente na Matriz e em algumas Comunidades. Desde março de 2020, por conta da pandemia da Covid-19, as visitas presenciais foram suspensas, mas o trabalho continua, através de telefonemas regulares ou de conversas breves com familiares e cuidadores nos portões das casas.
“Acompanhamos os idosos mais vulneráveis, que são aqueles acamados ou em cadeira de rodas, com pouco convívio social. Levamos a Palavra de Deus, carinho, afeto e atenção. Verificamos se existe alguma necessidade e nos colocamos à disposição das famílias”, conta a coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, Cida Belli. 
Para ela, é importante informar a comunidade e proporcionar reflexões sobre o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, que colore de lilás o mês de junho. “Não se trata apenas da agressão física, mas do mau trato, desprezo e abandono. O idoso é um cidadão até a hora de sua morte e nós devemos garantir a preservação de seus direitos. Ninguém precisa ser líder de pastoral ou religioso para isso, basta olhar ao redor e ter sensibilidade para garantir que pessoas acima de 60 anos sejam bem atendidas e tenham dignidade”, alerta Cida. 

O valor da convivência
A coordenadora pastoral enfatiza o valor do aprendizado que acontece na troca de vivências. “Todas as pessoas envelhecem. Gosto de chamar o idoso de ‘adulto maior’. Afinal, só envelhece quem não morre. O idoso tem muito a nos ensinar sobre o verdadeiro sentido da vida, pelo valor que dá às pequenas coisas, como uma flor ou uma visita”, pontua. 
Cida conta que, devido à pandemia, muitos filhos decidiram trazer seus pais e avós para mais perto, zelando pela prevenção da doença. “Mas é preciso cuidado nesta adaptação, para que a pessoa idosa não sinta medo de ser abandonada. Às vezes, tirar o idoso da própria casa para o inserir em outro ambiente já é uma forma de rejeitá-lo. Devemos, então, nos perguntar: o que eu posso fazer para cuidar mais de meus pais e avós?”, observa. 

Prevenção de quedas
No dia 24 de junho é celebrado o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, mais um alerta importante quando se trata do cuidado e da atenção para com a pessoa idosa. De acordo com a coordenadora pastoral, há um número significativo de pessoas acima de 60 anos que sofrem acidentes domésticos, se hospitalizam e falecem por conta de uma queda. 
“A sugestão é que se dialogue com o idoso, alertando para o uso de tapetes pela casa, os chinelos já com a sola descolada e demais obstáculos que favoreçam uma queda. Na terceira idade, qualquer tombo pode levar à consequências graves. A dica é utilizar tapetes emborrachados no box e barras de apoio no banheiro. Já ouvi muitos casos de pessoas que se acidentam de noite e são encontradas apenas pela manhã, quando chega um familiar ou cuidador”, adverte Cida. 
E, ainda que junho reserve mais uma festividade, como o Dia dos Avós (26), a coordenadora ressalta que o melhor presente ainda é o diálogo, sobretudo quando relacionado à saúde, qualidade de vida e prevenção. 
“Nem todos avós são idosos. Nem todos os idosos são avós. Mas o risco de violência e de complicações por conta de quedas são reais para todas as pessoas acima de 60 anos. A pandemia vai passar e nós voltaremos aos encontros de antes, com música, conversa e a Palavra de Deus. Com alegria queremos dizer que a pessoa idosa é importante e que ainda tem muito para realizar”, salienta Cida. 

 
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