Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -O mês de março de 1996 ficará
marcado na história do bairro Primeiro de Maio eternamente. Foi nesta data que
teve início a construção da Igreja São José Operário, um verdadeiro presente à
comunidade católica do bairro. Mas a história da elevação do templo começou
muito antes disso. Em 1991, quando o Pe. Dionisio Tecila era pároco da Paróquia
São Luís Gonzaga, foi sob seu incentivo que Pe. José Everaldo Germano da Silva
saiu com a missão de envolver os moradores do bairro para edificarem uma
igreja. “No início dos anos 1990, tive a oportunidade de estar presente nesse
cantinho do mundo. Papa Francisco fala tanto da igreja em saída e naquele tempo
a igreja já estava na estrada através da nossa humilde pessoa, pensando na
comunidade que vocês têm hoje”, se recorda Pe. Everaldo, conhecido como Capitão
pelas pessoas da comunidade.
Na época, Terezinha Fischer foi a
primeira pessoa convidada pelo ‘Capitão’ a iniciar esta missão de conversar com
os moradores. Ela conta que na primeira visita que o padre fez em sua casa, já
levou consigo dois seminaristas, que passaram a trabalhar com a comunidade.
“Pe. Adilson José Colombi também teve um envolvimento, fazendo um planejamento
de ações. Aos sábados de tarde os seminaristas vinham e visitavam os doentes e,
durante a semana, nos reuníamos um dia na casa de uma família, para rezar o
terço. Pouco tempo depois, conversamos com a direção do Senai e passamos a ter
missas no quarto sábado de cada mês ali”, comenta.
As missas no Senai foram
realizadas por cerca de um ano, fortalecendo a comunidade católica do bairro,
que antes acompanhava as celebrações ou na própria Paróquia São Luís Gonzaga,
ou no Santuário de Azambuja. “Depois disso, uma senhora muito gentil, dona
Salete Venturelli sugeriu de fazermos a missa na casa dela, e assim o fizemos,
a cada mês na casa de uma família”, conta Terezinha.
O sonho da construção da igreja tornou-se
mais concreto com a compra do terreno onde hoje ela está edificada.
“Acompanhamos o Pe. Carmo João Rodhen, hoje Dom Carmo, em uma visita ao terreno
e ele bateu o martelo: disse que a área seria comprada, como um presente à
comunidade”, diz Terezinha, que na missão recebida lá em 1991, sempre contou
com a parceria das companheiras Paula Samagaia e Renate Maurici Haas.
Com a compra do terreno, os
moradores se engajaram em campanhas para arrecadar recursos. A primeira festa,
realizada no mês de março, próximo ao dia do padroeiro São José, aconteceu nas
dependências do Clube Beneficente, com a venda de churrasco e café. E, em março
de 1996, a construção do templo foi iniciada. “Foi um trabalho muito bom ao
lado de tantas pessoas que se dedicaram. Só tenho a agradecer”, afirma
Terezinha, que por 12 anos atuou como coordenadora da igreja.
Escolha do padroeiro
A escolha do padroeiro aconteceu
lá no início dos trabalhos, em uma assembleia com algumas pessoas da comunidade.
“Um dos senhores sugeriu São José, já que ele representa os trabalhadores e
nosso bairro é Primeiro de Maio, data do dia do trabalhador. Todos acolheram a
sugestão e levamos até o pároco, que imediatamente concordou”, lembra-se
Terezinha.
A imagem de São José, que existe
até os dias de hoje na igreja, foi doada pela senhora Eulália Zendron e o sino,
por Calinho Renaux.
Missa de Ação de Graças
Na tarde de sábado, 20 de março,
a comunidade celebrou Missa em Ação de Graças aos seus 25 anos de história.
Seguindo os decretos das autoridades estaduais e municipais com relação à
pandemia da Covid-19, a Igreja São José Operário recebeu 25% de sua capacidade
de público para rezar em honra ao seu padroeiro e à trajetória de todas as
pessoas que participaram da missão de construir o templo.
A missa foi presidida pelo pároco
da Pároquia São Luís Gonzaga, Pe. Diomar Romaniv, que enalteceu a data dos 25
anos, especialmente em 2021, momento em que a Igreja celebra o ano de São José.
“O sentimento hoje é de alegria, de poder olhar para história e reconhecer a
graça de Deus e sua bênção, e ao mesmo tempo a doação de tantas pessoas que
deram a vida e que fizeram a comunidade viver. A comunidade se constitui não
pelo fato de ter uma igreja, uma estrutura física, mas pelas vidas que aqui
participam, pelas pessoas que servem, por aquelas que são beneficiadas pelos
trabalhos pastorais que são feitos. Nós queremos hoje, como comunidade e
Paróquia, fazer memória dos padres, das lideranças, das pessoas que abraçaram a
missão até aqui e de nós, que no tempo presente, somos responsáveis por
construir essa história. E tudo isso tem mais sentido ainda nesse ano de São
José, um presente que o Papa Francisco deu à Igreja e que com certeza nessa
comunidade também se valoriza ainda mais esta data, por seu padroeiro dedicado”,
disse.
A celebração contou ainda com a
bênção da água e dos doces, presentes aos moradores que se envolveram com a
construção da igreja e também aos representantes das demais comunidades que
compõem a Paróquia São Luís Gonzaga. A atual coordenadora da comunidade São
José Operário, Ivete Furbringer Heckert, fez questão de relembrar a história da igreja
do bairro e agradecer. “Agradecemos a cada família, cada seminarista, cada
pessoa que de uma forma ou outra contribuiu para a construção desta capela, não
só da parte física, mas também através da música, participando da liturgia,
sendo ministro, catequista, participando do Apostolado da Oração, cuidando da
limpeza, das flores, trabalhando nas festas e, principalmente, ajudando um ao
outro”, completou.
O mês de março de 1996 ficará
marcado na história do bairro Primeiro de Maio eternamente. Foi nesta data que
teve início a construção da Igreja São José Operário, um verdadeiro presente à
comunidade católica do bairro. Mas a história da elevação do templo começou
muito antes disso. Em 1991, quando o Pe. Dionisio Tecila era pároco da Paróquia
São Luís Gonzaga, foi sob seu incentivo que Pe. José Everaldo Germano da Silva
saiu com a missão de envolver os moradores do bairro para edificarem uma
igreja. “No início dos anos 1990, tive a oportunidade de estar presente nesse
cantinho do mundo. Papa Francisco fala tanto da igreja em saída e naquele tempo
a igreja já estava na estrada através da nossa humilde pessoa, pensando na
comunidade que vocês têm hoje”, se recorda Pe. Everaldo, conhecido como Capitão
pelas pessoas da comunidade.
Na época, Terezinha Fischer foi a
primeira pessoa convidada pelo ‘Capitão’ a iniciar esta missão de conversar com
os moradores. Ela conta que na primeira visita que o padre fez em sua casa, já
levou consigo dois seminaristas, que passaram a trabalhar com a comunidade.
“Pe. Adilson José Colombi também teve um envolvimento, fazendo um planejamento
de ações. Aos sábados de tarde os seminaristas vinham e visitavam os doentes e,
durante a semana, nos reuníamos um dia na casa de uma família, para rezar o
terço. Pouco tempo depois, conversamos com a direção do Senai e passamos a ter
missas no quarto sábado de cada mês ali”, comenta.
As missas no Senai foram
realizadas por cerca de um ano, fortalecendo a comunidade católica do bairro,
que antes acompanhava as celebrações ou na própria Paróquia São Luís Gonzaga,
ou no Santuário de Azambuja. “Depois disso, uma senhora muito gentil, dona
Salete Venturelli sugeriu de fazermos a missa na casa dela, e assim o fizemos,
a cada mês na casa de uma família”, conta Terezinha.
O sonho da construção da igreja tornou-se
mais concreto com a compra do terreno onde hoje ela está edificada.
“Acompanhamos o Pe. Carmo João Rodhen, hoje Dom Carmo, em uma visita ao terreno
e ele bateu o martelo: disse que a área seria comprada, como um presente à
comunidade”, diz Terezinha, que na missão recebida lá em 1991, sempre contou
com a parceria das companheiras Paula Samagaia e Renate Maurici Haas.
Com a compra do terreno, os
moradores se engajaram em campanhas para arrecadar recursos. A primeira festa,
realizada no mês de março, próximo ao dia do padroeiro São José, aconteceu nas
dependências do Clube Beneficente, com a venda de churrasco e café. E, em março
de 1996, a construção do templo foi iniciada. “Foi um trabalho muito bom ao
lado de tantas pessoas que se dedicaram. Só tenho a agradecer”, afirma
Terezinha, que por 12 anos atuou como coordenadora da igreja.
Escolha do padroeiro
A escolha do padroeiro aconteceu
lá no início dos trabalhos, em uma assembleia com algumas pessoas da comunidade.
“Um dos senhores sugeriu São José, já que ele representa os trabalhadores e
nosso bairro é Primeiro de Maio, data do dia do trabalhador. Todos acolheram a
sugestão e levamos até o pároco, que imediatamente concordou”, lembra-se
Terezinha.
A imagem de São José, que existe
até os dias de hoje na igreja, foi doada pela senhora Eulália Zendron e o sino,
por Calinho Renaux.
Missa de Ação de Graças
Na tarde de sábado, 20 de março,
a comunidade celebrou Missa em Ação de Graças aos seus 25 anos de história.
Seguindo os decretos das autoridades estaduais e municipais com relação à
pandemia da Covid-19, a Igreja São José Operário recebeu 25% de sua capacidade
de público para rezar em honra ao seu padroeiro e à trajetória de todas as
pessoas que participaram da missão de construir o templo.
A missa foi presidida pelo pároco
da Pároquia São Luís Gonzaga, Pe. Diomar Romaniv, que enalteceu a data dos 25
anos, especialmente em 2021, momento em que a Igreja celebra o ano de São José.
“O sentimento hoje é de alegria, de poder olhar para história e reconhecer a
graça de Deus e sua bênção, e ao mesmo tempo a doação de tantas pessoas que
deram a vida e que fizeram a comunidade viver. A comunidade se constitui não
pelo fato de ter uma igreja, uma estrutura física, mas pelas vidas que aqui
participam, pelas pessoas que servem, por aquelas que são beneficiadas pelos
trabalhos pastorais que são feitos. Nós queremos hoje, como comunidade e
Paróquia, fazer memória dos padres, das lideranças, das pessoas que abraçaram a
missão até aqui e de nós, que no tempo presente, somos responsáveis por
construir essa história. E tudo isso tem mais sentido ainda nesse ano de São
José, um presente que o Papa Francisco deu à Igreja e que com certeza nessa
comunidade também se valoriza ainda mais esta data, por seu padroeiro dedicado”,
disse.
A celebração contou ainda com a
bênção da água e dos doces, presentes aos moradores que se envolveram com a
construção da igreja e também aos representantes das demais comunidades que
compõem a Paróquia São Luís Gonzaga. A atual coordenadora da comunidade São
José Operário, Ivete Furbringer Heckert, fez questão de relembrar a história da igreja
do bairro e agradecer. “Agradecemos a cada família, cada seminarista, cada
pessoa que de uma forma ou outra contribuiu para a construção desta capela, não
só da parte física, mas também através da música, participando da liturgia,
sendo ministro, catequista, participando do Apostolado da Oração, cuidando da
limpeza, das flores, trabalhando nas festas e, principalmente, ajudando um ao
outro”, completou.