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Missa de Quarta-Feira de Cinzas dá início ao tempo da Quaresma

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Missa de Quarta-Feira de Cinzas dá início ao tempo da Quaresma
Celebração ocorreu às 6h, 16h e 19h30, na igreja Matriz

Milhares de fiéis acompanharam as celebrações da Quarta-Feira de Cinzas que, na igreja Matriz São Luís Gonzaga foi celebrada às 6h, 16h e 19h30, sempre registrando expressiva participação da comunidade. A data marca o início da Quaresma e o lançamento da Campanha da Fraternidade que, em 2023, apresenta a fome como tema de reflexão.
“A cinza é sinal de penitência, que colocamos sobre a cabeça ou na testa das pessoas. Ela serve para nos lembrar de duas passagens bíblicas. A primeira é de que somos pó, e ao pó voltaremos. A segunda, uma exortação: convertei-vos e crede no Evangelho. É momento de refletir, deixar o pecado e abraçar a vida nova que o Senhor nos oferece”, explica o pároco, padre Diomar Romaniv. 
Segundo ele, a Quarta-Feira de Cinzas é o primeiro passo de um caminho trilhado por 40 dias, até a celebração da Páscoa. Neste período, se intensificam momentos de oração, jejum e caridade, associados à meditação da Palavra e de exercícios de piedade, como a oração do terço e da Via-Sacra. “Muitos procuram o sacramento da Confissão e, todos os dias, temos padres disponíveis para o atendimento, junto à secretaria paroquial. Mais próximo da Semana Santa também haverá confissões nas comunidades e na Matriz”, afirma padre Diomar. 
Para possibilitar que mais pessoas participem da missa todos os dias durante a Quaresma, a Paróquia São Luís Gonzaga ampliou os horários das celebrações, que ocorrem de segunda a sexta-feira, às 6h e às 19h. Já nas sextas-feiras, após a missa das 19h, haverá a oração da Via-Sacra, dando ênfase à Campanha da Fraternidade. “O cotidiano quaresmal exige esforço, penitência e propósito, para que possa gerar frutos de conversão”, completa o pároco. 

Conversão paroquial
Durante a homilia, padre Diomar falou sobre a conversão pessoal, através do jejum, da oração e da caridade. Ele também citou a conversão social, que coloca o cristão na direção de Deus e, também, dos irmãos, com o propósito de ser uma presença melhor no mundo. Neste contexto, ganha destaque a Campanha da Fraternidade que, em 2023, reflete sobre a fome no país. “É o exercício quaresmal de dar de comer aos que passam por necessidades”, esclarece.
E, na dimensão do Ano Jubilar, o pároco também falou sobre a conversão paroquial, lembrando das palavras do Bispo Emérito, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, na celebração de abertura dos 150 anos da paróquia, em julho de 2022. “Ele nos disse que somos impelidos a reconhecer com humildade que, nem sempre, soubemos corresponder aos dons que recebemos. De coração, devemos pedir perdão pelos pecados e buscar a conversão ao longo deste tempo jubilar”, pontua.

Tradição em família
Felipe Erbs, 33 anos, trouxe os filhos Diana (14), Laura (7) e Heitor (5), para a celebração da Quarta-Feira de Cinzas. Sua esposa, Carolina de Azevedo Erbs, ficou em casa com os caçulas da família, os gêmeos Thor e Arthur, de um ano. “Temos nos revezado para participar da missa. O mais importante é este esforço que mantém a tradição e repassa os ensinamentos da Igreja dos pais para os filhos. Queremos que as crianças cresçam no caminho de fé e de amor, ensinado por Jesus”, relata.
Outra família presente na missa era a de Gilmara Visconti de Modesti, na companhia do marido Cristiano e das filhas Bruna (19) e Beatriz (14). “Fazemos questão de celebrarmos juntos este início da Quaresma, que é um tempo de conversão. Além da presença na missa, costumamos praticar o jejum nas sextas-feiras”, conta.
José Rubens, 65 anos, participou da missa ao lado da esposa. “A Quaresma é um tempo de meditação, que nos prepara para, um dia, participarmos de algo melhor. A morte existe, assim como a ressurreição, depois de tudo isso”, observa. 

 
 
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