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Paróquia São Luís Gonzaga celebra 12 anos de “Dedicação” da Igreja Matriz

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Na noite de sexta-feira, 30 de setembro, foi celebrada a missa em comemoração aos 12 anos de “Dedicação” da igreja Matriz. Durante a solenidade, dois momentos lembraram a primeira dedicação, realizada em 2010, por Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger: o rito de aspersão com água benta e o acendimento de velas, que, na ocasião, foram representadas pelos coordenadores das 12 comunidades que formam a paróquia São Luís Gonzaga.
O ato litúrgico foi presidido pelo padre Diego Martins e concelebrado pelos padres Adilson José Colombi, Claudionor José Schimitt, Paulo Vanderlei Riffel, Cristiano Tiago Araújo, Rodrigo Fernando Tascheck e pelo pároco, padre Diomar Romaniv.
“A paróquia São Luís Gonzaga está celebrando 150 anos de fundação e a igreja Matriz comemorou, em 2022, 60 anos de sua inauguração. Hoje, celebramos o aniversário da “Dedicação”, outra data importante na vida da igreja. Este ritual é realizado pelo bispo, quando ele consagra a Deus o povo que pertence a essa comunidade e partes da igreja, como altar, escadaria, torre, sino, pia batismal, a porta de entrada, o púlpito e as paredes”, explica o pároco, Pe. Diomar Romaniv. 
Para o celebrante, padre Diego Martins, tão importante quanto ter uma igreja dedicada e consagrada, é ter um povo e uma comunidade que se dedica a Deus. “Se essa belíssima igreja deve ser contemplada e bem cuidada, é porque há uma riqueza que deve ser cuidada com um zelo ainda maior, que são as pessoas. Há 150 anos, nessa comunidade, o povo tem mostrado profunda dedicação a Deus e aos irmãos. Essa é a verdadeira riqueza desta paróquia”, expressa.

O início
Há 12 anos, Dom Murilo celebrou o rito de “Dedicação” da igreja Matriz São Luís Gonzaga. Na oportunidade, ele benzeu todas as paredes da igreja e ungiu também o púlpito. Foram fixadas 12 cruzes, representando os apóstolos, com 12 velas nas paredes laterais e, durante a celebração, o altar foi incensado e ungido com o óleo do Crisma. 
“Hoje, celebramos a memória desse acontecimento. Queremos que as pessoas lembrem que somos consagrados a Deus e que pertencemos a Ele. Somos pedras vivas na construção do reino de Deus”, disse o pároco.  

As partes da igreja
Durante a sua homilia, Pe. Diego explicou sobre algumas partes da igreja Matriz e, de forma figurativa, a comparou com a caminhada vivida por cada cristão. 
“A escadaria: são muitos degraus até chegar no topo e quando você chega está cansado, pois o esforço foi grande. O caminho para o céu não é diferente. Com o objetivo de alcançar a vitória e ser admitido entre os eleitos, é preciso dar um passo de cada vez”, compara.
Segundo ele, o sino e a torre passam pela necessidade de olhar para o alto e compreender que a meta do cristão é a plenitude e o infinito. “O infinito é nossa pátria e, desde sempre, o céu nos espera. A torre e os sinos levam nossos olhares e nosso coração e nos recordam, constantemente, que mesmo que não estejamos pensando em Deus, Ele está pensando em nós e nos chamando para estarmos próximos Dele na sua casa, para sentarmos com Ele à sua mesa e permanecermos sempre em Sua presença”, reforça.
Sobre a pia batismal, padre Diego lembrou que, pelo Batismo, todos se tornam filhos de Deus. “É por isso que a pia batismal está na entrada, na porta principal. Ela recorda que na Igreja somos admitidos a casa de Deus como seus filhos adotivos. É o Batismo que nos consagra a Deus e nos faz receber Dele toda sorte de bênçãos e graças”, reforça.
As paredes irregulares, conforme expressa padre Diego na homilia, pode ser comparada à imperfeição humana que, na união com a comunidade, se transforma em pedra viva e edifica a igreja de Cristo. “Já a mesa da Palavra (púlpito), onde a homilia, o Evangelho e as leituras são proclamadas, sobre as quatro colunas dos evangelistas, anunciam a ressurreição do Senhor e nos conduzem através da Palavra de Deus. E o altar é o lugar principal, construído e fundamentado sobre as 12 colunas dos apóstolos e, logo atrás dele, num painel dourado, a imagem de Cristo glorificado. Mas não é por acaso que Jesus está crucificado sobre o altar. Ele foi posto ali para que entendamos que, em cada eucaristia celebrada sobre este altar, Jesus repete com seus discípulos a partilha do pão, como fez na última ceia, e se entrega perfeitamente por nós, como fez no calvário. Esse altar se torna o lugar da crucificação em cada eucaristia aqui vivenciada’, esclarece padre Diego. 

 
 
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