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Paróquia São Luís Gonzaga inicia celebrações de Primeira Comunhão

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Neste sábado, 30 de abril, a emoção e a alegria marcaram a vida das crianças e pré-adolescentes que receberam, pela primeira vez, o Sacramento da Comunhão. Ao todo, 307 crianças farão a Primeira Comunhão até o dia 15 de maio, na Paróquia São Luís Gonzaga, formada por doze comunidades. Diante de seus familiares, padrinhos, catequistas e convidados, elas participaram das celebrações realizadas em dois momentos na Matriz: às 9h30 e às 16h. Também ocorreram celebrações neste dia nas comunidades Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora de Fátima.

A celebração da Primeira Comunhão é marcada por dois momentos específicos: a Renovação das Promessas Batismais e o momento da comunhão. O pároco, Pe. Diomar Romaniv, agradeceu a Deus pelos pais e familiares das crianças e pré-adolescentes, que são os primeiros responsáveis por transmitirem a elas a fé e as incentivarem na preparação e recepção da Primeira Comunhão Eucarística. Assim, ele ressaltou: "Obrigado, pais, por permitirem os filhos viverem esta experiência, e que eles continuem perseverando nesta caminhada da Iniciação à Vida Cristã. Também agradeço aos catequistas, os braços da Igreja que ajudam nesta missão e que muito contribuem. É dever de cada catequizando jamais esquecer de rezar pelo seu catequista, porque eles fazem isso com muito amor”.

Obedecer, acreditar e amar

Com uma homilia rica e bela em ensinamentos, não apenas para as crianças, mas também para todos os católicos que desejam renovar seu compromisso com Jesus, Pe. Diomar sintetizou a liturgia desta celebração em três palavras significativas: obedecer, acreditar e amar. A reflexão propôs trazer ao encontro das crianças aquilo que elas vivem no dia a dia. As três palavras fundamentam, também, a vida de cada ser humano, mas sobretudo das crianças. Elas aprendem desde pequenas a serem obedientes, estão sendo preparadas para acreditar e alimentar a fé, e para amar a Deus. Na primeira leitura, São Pedro diz que é ‘preciso obedecer a Deus antes do que aos homens’. E, no gesto da obediência por meio da escuta, fazer o que Deus nos pede. Acreditar é reconhecer Jesus, e o Evangelho do dia propõe este olhar na passagem sobre a manifestação de Jesus ressuscitado com os discípulos que já voltaram ao seu trabalho diário, à pesca. Lá, eles acreditaram em Jesus com os olhos da fé, e naquela ocasião, reconheceram-O entre eles: “É o Senhor”. Já a palavra amar é encontrada no trecho da mesma passagem, onde Jesus pergunta a Pedro, três vezes, se O ama. Esta mesma pergunta foi reproduzida aos pequenos, que logo iriam acolher Jesus em seus corações pela Eucaristia: ‘E você me ama? O sim foi unânime.

O amor em forma de perdão

No caminho itinerário à Vida Cristã, as crianças e adolescentes passam por diversos momentos significativos, e também celebrativos. Esta preparação é marcada, também, pela Confissão. “Ao longo desses dias, nossas crianças receberam o perdão dos seus pecados, aproximando-se do sacerdote para celebrar o Sacramento da Reconciliação. Esta preparação é a mais próxima e intensa para a celebração da Missa de Primeira Comunhão”, explica padre Diomar.

O primeiro encontro com Jesus Eucarístico

Antes de receberem pela primeira vez o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo na comunhão, as crianças e adolescentes renovaram suas promessas batismais. Cada uma delas teve sua vela acesa a partir do Círio Pascal - símbolo de Jesus ressuscitado. As catequistas conduziram a luz até as crianças que, com as velas em mãos simbolizando a fé, renovaram as promessas do Batismo. A vida cristã se fundamenta no mistério Pascal. “Há poucos dias celebramos a Páscoa, que dá um sentido novo à vida, a certeza da presença de Deus entre nós, do seu amor que nos envolve, nos surpreende; o dom da vida nova que Ele nos oferece. E esta experiência de fé, que marca a vida cristã, também é partilhada no processo de Iniciação à Vida Cristã, como hoje a Igreja chama a catequese”, lembrou o pároco.

Pais e padrinhos cumprem um compromisso muito importante diante da Primeira Comunhão da criança. É ali que se revela a síntese do comprometimento assumido no dia do Batismo, diante das promessas batismais feitas em nome do filho e afilhado. Por isso, a Primeira Comunhão é um passo que dão no cumprimento desse compromisso.

Isadora Voltolini, 10 anos, serve como coroinha na igreja Matriz e neste sábado viveu uma experiência mais íntima com o Sagrado ao receber Jesus pela primeira vez na comunhão. “Foi muito especial para mim. Como coroinha, pego nas mãos o cálice, o vinho, a água, que se transformam no sangue de Jesus, mas hoje foi muito emocionante”, disse. Tanta era a ansiedade para este dia, que Isabela acordou às 5h30 da manhã. “Acordei cedo para viver mais e melhor minha Primeira Comunhão, e receber Jesus foi algo indescritivel”, confessa, emocionada. Para os pais, Rodrigo e Andreia Voltolini, difícil é conter a emoção ao conduzir a filha em direção a Jesus através da Eucaristia. Desde pequena, Isabela compreendia a importância de estar na igreja, e próxima a Jesus. “A gente é muito conectado ao que a Igreja proporciona, e esse olhar ao próximo é uma característica forte dela, pois desde sempre demonstrou isso em casa. Sempre nos ensinou sobre fazer o bem, em ser digna...Deus habita nossa casa e me sinto como pai muito orgulhoso neste dia”, declara Rodrigo.

“Ser catequista deles é viver o amor em tudo, é sentir uma fagulha daquilo que Jesus sente quando estamos presentes com Ele. Pedia a Deus em oração que as crianças sentissem esse fogo ardente em seus corações ao receberem Jesus pela primeira vez. É um desafio ser catequista, mas é extremamente gratificante, e tudo por Jesus em gratidão a tudo o que Ele fez por nós”, destacou, com a felicidade explicita em seu olhar,  a catequista Margarete Imhof.

Apesar de ainda ocorrer em horários alternados, a celebração deste sábado marcou a retomada do rito com maior presença de convidados e sem o uso de máscaras. “E porque as marcamos no contexto da pandemia, essas celebrações são feitas, não com todas as crianças de cada comunidade juntas, mas em grupos menores, para facilitar, também, a presença dos familiares. Organizamos assim porque quando marcamos as datas, ainda estávamos no tempo forte da pandemia, e mantivemos desta forma para facilitar a organização que os pais haviam feito, não só da parte celebrativa, mas também da confraternização. Queremos viver esses dias com muita alegria, e partilhar a alegria e fé destas crianças que se alimentam da Eucaristia, pela primeira vez, e a partir de agora podem sempre se fortalecer deste Sacramento”, enfatiza o pároco.

Celebrações nas comunidades

No primeiro dia de celebrações, além da Matriz, a comunidade Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora de Fátima também tiveram missas no período da manhã e da tarde. As celebrações de Primeira Comunhão tiveram sequência no domingo (1º de maio), nas comunidades Nossa Senhora de Lourdes e Nossa Senhora de Fátima. No final de semana seguinte, nos dias 8 e 9, será a vez das comunidades São José Operário, São Francisco de Assis e Santo Antônio. O período será concluído nos dias 14 e 15, nas comunidades Cristo Rei, São João Batista, Sagrado Coração de Jesus, Santa Paulina e Nossa Senhora Aparecida, respectivamente. 

“É um momento sonhado por todas as crianças, suas famílias e a Igreja, que vê a alegria, a pureza, a inocência das crianças e esse amor tão espontâneo que elas manifestam a Deus e Jesus na Eucaristia. Sempre faz bem, também para nós, adultos, recordarmos da nossa Primeira Comunhão, das marcas deixadas por uma celebração como esta”, finaliza Pe. Diomar.

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