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Sinos da Paróquia passam por mudança de sistema

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Finalizou na tarde desta quarta-feira, 18 de novembro, a substituição no sistema de controle dos quatro sinos da igreja Matriz São Luís Gonzaga. Através do uso de inteligência artificial, haverá mais economia e segurança, além da prevenção de desgastes e avarias no equipamento. A empresa escolhida pela paróquia é a única que faz uso desta tecnologia no Brasil, a Beatek, do Rio Grande do Sul. 
“Além da dimensão espiritual, pastoral e administrativa, também nos compete o zelo pelo patrimônio. Junto a uma equipe de leigos temos elaborado alguns estudos e, um deles, era a revitalização do sistema dos sinos e a revisão da estrutura das colunas que sustentam a torre da igreja. Era necessária uma modernização, considerado que boa parte do ano os sinos ficam desativados porque queima o sistema”, conta o pároco, padre Diomar Romaniv. 
É a primeira vez que a empresa Beatek presta serviços para a paróquia. Uma visita prévia marcou o início dos trabalhos, com o levantamento das medidas e cálculos do projeto, de acordo com a necessidade apresentada. Também foi feita uma avaliação do local, que exigiria profissionais especializados e uso de EPIs. 
“Nos surpreendeu o tempo de trabalho, maior que o estimado inicialmente. Isso porque não foi possível alocar duas pessoas na mesma torre, pela falta de espaço para as ferramentas”, explica o engenheiro da empresa, Marco Aurélio Kaiser. 

Tecnologia
A igreja Matriz tem quatro sinos e, cada um dele, apresenta uma nota musical. Juntos, eles formam o tradicional acorde que ecoa pelas ruas centrais do município, anunciando a proximidade do início das missas. 
Através deste novo sistema, o embalo ocorrerá de forma progressiva, sem exageros. “Os quatro novos motores consomem menos energia do que apenas um sino consumia antes. O controle liga e reverte na hora certa e, desta forma, o rendimento do sistema é positivo”, destaca Kaiser.
Segundo ele, são utilizados sensores óticos, dispensando o contato mecânico do sino com o equipamento que faz o seu controle. “Os motores são de baixa potência e simulam uma pessoa no movimento de puxa/solta, até atingir inércia suficiente para bater. Não colocamos motor de potência alta que, imediatamente, parte do estático para o dinâmico porque isso gera manutenção e fatiga os componentes”, ressalta o engenheiro. 

 
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