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Superior Geral da Congregação SCJ preside missa na igreja Matriz

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Foi acolhido nesta segunda-feira, 4 de julho, na Paróquia São Luís Gonzaga, o Superior Geral da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), pe. Carlos Luis Suárez Codorniú. Acompanhado pelo Conselheiro Geral para países da América Latina, pe. Levi dos Anjos Ferreira, o Superior foi recepcionado pelo pároco, padre Diomar Romaniv, pôde conversar e rezar individualmente com todos os vigários e presidiu a missa das 19h, na igreja Matriz.
“Somos todos partes de uma grande família espalhada pelo mundo inteiro. E o sentimento que temos é de um pai que vem visitar seus filhos, para animar, escutar, compreender como estamos vivendo e nos incentivar. De noite, dividimos esta alegria com a comunidade, que vive da espiritualidade da Congregação e que ama seus padres dehonianos no serviço da paróquia, no Colégio, na Faculdade, no Convento e na Casa Padre Dehon. Queremos mostrar o quanto somos queridos e acolhidos e o quanto a nossa presença produziu frutos. É um dia de alegria e de louvor a Deus por este momento histórico, às vésperas da abertura dos 150 anos da Paróquia”, afirma o pároco, padre Diomar Romaniv.

Gratidão e responsabilidade
Durante sua rápida passagem por Brusque e, especialmente, pela Paróquia São Luís Gonzaga, o Superior Geral, padre Carlos Luis Suárez Codorniú, citou dois sentimentos: gratidão e responsabilidade. 
“Gratidão ao Senhor, por reencontrar essa presença da congregação que é tão importante. Uma presença que tem raízes na mesma visita do padre fundador (Padre Dehon, em 1906), e que faz pensar em tantos padres e irmãos que trabalharam aqui, nestes quase 150 anos de história. Gratidão às famílias, amigos e benfeitores que, dia após dia, tornaram possíveis as obras, os trabalhos sociais e pastorais. Gratidão, também, pelas vocações que saíram daqui e que formam a nossa família religiosa. Em Brusque, nossa congregação foi muito abençoada até agora”, relata.
Sobre a responsabilidade, o Superior Geral diz que seu compromisso é de “continuar o trabalho de Pe. Dehon, com toda dignidade mas, também, com muita alegria. E de entender que não é um trabalho que faço sozinho, mas junto com os outros, pois ele só se torna possível quando partilhamos nossa vida e missão com os irmãos, com os leigos e com toda a família dehoniana. Então, essa responsabilidade significa isso, não diminuir no espírito de doação dos primeiros missionários e dos primeiros religiosos que chegaram aqui e que fizeram tantas coisas. Não diminuir e continuar a semear o Evangelho, que é nossa tarefa”, enfatiza.
Padre Carlos Luís também falou sobre como a cidade contempla tão bem três propósitos do fundador: o “Ir ao povo”, através da paróquia; a dimensão educacional de crianças e jovens; e a formação do clero que, em 2023, comemora 90 anos de fundação do curso de Filosofia. “É um lugar pequeno, mas onde encontramos a expressão das orientações apostólicas que o padre fundador tinha no seu coração, na sua mente. A paróquia é um lugar privilegiado, especialmente pelos momentos de adoração eucarística, que fazem parte da espiritualidade das comunidades cristãs. Além disso, há um serviço de primeira linha para acompanhar as pessoas, não apenas na fé, mas também nas muitas necessidades. A educação é um outro elemento importante, já que a nossa congregação nasceu em uma escola. Brusque conta com uma presença educativa bastante significativa, desde os mais pequenos, até a vida universitária. É uma graça oferecer este serviço à sociedade e mostrar o empenho de padre Dehon no serviço da evangelização e da cultura, do desenvolvimento humano e social das pessoas. E, particularmente, na formação do clero, fomentamos novos discípulos e servidores, com competência para acompanhar o povo de Deus e oferecer reflexões importantes”, salienta. 

“Você já abençoou hoje?”
Esta foi a pergunta que o Superior Geral fez, logo no início da homilia, durante a celebração eucarística desta segunda-feira. Um uníssono “sim” ecoou pela igreja. 
“Esta é uma tradição linda do povo do Brasil e da América Latina. É algo muito importante o que vocês fazem, ao abençoar seus filhos, pais e avós. A bênção sempre dá bom fruto, e não é apenas uma tradição e, sim, o que Deus também faz”, disse padre Carlos Luís, citando na sequência o Salmo que foi lido na missa. “Um dia sem bênção é um dia perdido”, reflete.
Com a proximidade do sesquicentenário da Paróquia, o Superior Geral também quis deixar a sua bênção. “Sejam abençoados pelo dom da fé e comprometidos a crescer na cultura da Eucaristia e da doação de vida, especialmente aos que mais sofrem”, rezou.
Por fim, padre Carlos Luís agradeceu a intensa oração dos fiéis de Brusque pelas vocações religiosas. “A caminhada continua. Vamos seguir juntos, atentos ao serviço do reino. Vamos renovar o espírito missionário, que anima com mais alegria e vive com mais empenho o Evangelho. Continuamos unidos no caminho, como discípulos do coração de Jesus”, ressalta.

Saiba mais
Conforme explica o Conselheiro Geral para os países da América Latina, pe. Levi dos Anjos Ferreira, o Superior Geral é o 11º sucessor de Padre João Leão Dehon, fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Natural das Ilhas Canárias, padre Carlos Luís viveu durante muitos anos na Venezuela e, em 2018, foi eleito Superior Geral.
“Conforme nosso Estatuto, o Superior e seu Conselheiro devem visitar todas as unidades da congregação a cada seis anos. Não para controlar, mas para escutar e exortar seus confrades a viverem segundo o carisma do Sagrado Coração de Jesus. Já visitamos Guabiruba, Botuverá, Jaraguá do Sul, Corupá e Nereu Ramos. Agora vamos para o Rio Grande do Sul e, em seguida, para o Paraná. No Brasil ainda visitaremos os estados do Maranhão, Mato Grosso e o norte do país”, afirma padre Levi.

 
 
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